Os números do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) feito entre maio e junho são preocupantes. A declaração é de Elson Rezende da Silva, coordenador de Vigilância Ambiental da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde. O técnico explica que embora em alguns municípios o índice possa ter diminuído, em muitos cresceu como foi o caso de Santo Ângelo. O número do segundo levantamento feito em 2018 mostra que o índice de infestação de Santo Ângelo aumentou de 2% para 2,6% numa comparação com o LIRAa anterior.
“O Ministério da Saúde preconiza que o LIRAa de até 1% é de baixo risco; de 1 a 3,9% é de alerta; de acima de 3,9% é de alto risco. Baseando-se nestes números, Santo Ângelo com 2,6% está em alerta e ações precisam ser desenvolvidas no município para baixar esses índices. Com as baixas temperaturas estamos tendo esse problema, caso medidas mais efetivas não sejam tomadas no enfrentamento do mosquito podemos correr o risco de surto ou epidemia”, alerta o agente da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde.
ÍNDICES
Os números da região também são preocupantes. Rezende mostra que Cerro Largo, por exemplo, lidera os índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, com 10%. Em 2º lugar, Salvador das Missões com 7,30%. Santo Antônio das Missões aparece em 3º lugar com 6,10%; enquanto em 4º lugar Guarani das Missões com 5,80%. Depois, em 5º lugar, São Borja que tem índice de 5,70%. Em 6º lugar aparece Bossoroca com 5,30%; e em 7º lugar São Nicolau com 4,20%. Já em 8º lugar Pirapó com 3,90% e em 9º lugar empatados Garruchos e São Pedro do Butiá com 3,80%. Em 10º lugar aparece Dezesseis de Novembro; em 11º lugar Eugênio de Castro com 3,10%; e em 12º lugar Santo Ângelo com 2,60%. Em 13º lugar Caibaté com 2,50%; em 14º lugar Roque Gonzales com 2,40%; em 15º lugar São Luiz Gonzaga com 2,20%; em 16º lugar São Miguel das Missões com 1,90%; em 17º lugar Entre-Ijuís; em 18º lugar empatados Porto Xavier e Rolador com 1,10%; em 19º lugar Sete de Setembro com 1%; em 20º Mato Queimado com 0,70%; em 21º lugar Ubiretama com 0,30% e em 22º lugar Vitória das Missões com 0%.
DESAFIOS
O coordenador da Vigilância Ambiental conta que um dos maiores desafios nas ações de controle é a falta de consciência das pessoas que seguem se descuidando. “Nas verificações feitas constatamos que continua o acúmulo de lixo que se transformam em criadouros do mosquito Aedes aegypti. Se continuar como está teremos problemas pela frente e a situação vai se agravar com a chegada das altas temperaturas do verão”, frisa
Elson salienta que mais dois LIRAa serão realizados esse ano, um no período de agosto/setembro e outro outubro/novembro.
CURSOS
A coordenadoria promoveu cursos para mais de vigilância e controle do Aedes aegypti para mais de 300 pessoas entre agentes de endemias, agentes comunitários de saúde e agentes do Programa Primeira Infância Melhor (PIM). em Santo Antônio das Missões, Cerro Largo, Entre-Ijuís e São Miguel das Missões.
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